sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Crónica de Helena Dias nº4

1Como o início de mais um novo ano e continuando cheia de esperança e alegria, resolvi, este mês, escrever uma crónica cor-de-rosa.

Num dia destes, ouvi uma colega frisar publicamente que, apesar de não se dar bem comigo, era obrigada a concordar com a minha opinião sobre determinado assunto. Bem… esta expressão, vinda de uma pessoa com quem passei parte da infância e adolescência, partilhando o ginásio e o transporte que nos levava a casa, fez-me questionar: será que sou algum bicho do mato, ou algo que não se cheire, para ser necessário justificar, em voz alta, o facto de, mesmo sem gostar de mim ou ir à bola comigo, considerar (que remédio, infelizmente!) que de vez enquanto digo umas coisas acertadas?


Para curiosidade de muitos e desinteresse de outros, a minha iniciação na GR deu-se aos dez anos de idade, após ter frequentado durante dois anos a escola de ballet Ana Mascollo. Por motivos profissionais e indisponibilidade da minha mãe, tivemos, somos três irmãs, que deixar o ballet em prol da GR. Fomos para o SAD, o clube mais próximo de casa, onde foi nadador olímpico o meu tio-avô, Mário Simas.
A minha mãe não teve dificuldade em convencer-nos a trocar o ballet pela GR. Experimentámos uma aula com a então treinadora do SAD, Jenny Candeias, senhora que conhecíamos dos corredores do ISEF. Não posso precisar bem mas, quando voltámos, no início da época, encontrámos nova treinadora, a prof. Ida Pereira. Muito resumidamente, eu e a minha irmã, Teresa Simas, fomos escolhidas para formar a classe de competição, em conjunto com outras colegas. Posso dizer que fomos o embrião da atual classe de GR do SAD. Na altura, a minha irmã chegou a ser campeã nacional, mas eu não. Para mim, havia outras coisas importantes para além da GR.

Saí da GR de competição quatro anos depois, tendo ido com a classe de representação de rítmica do Sporting a Herning, na Dinamarca.

Entretanto, em 1986, já tinha feito o meu primeiro curso de juiz.

Estudei e, no final do 12º ano, decidi partir para longe, para uma universidade que me desse mais conhecimento e experiência do que poderia alguma vez adquirir em Portugal.
Por lá fiquei 5 anos.
E, quando voltei…

A continuação fica para a próxima crónica.

Janeiro 2014
Helena Dias

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...