Como era uma criança muito ativa, os pais levaram-na para a Ginástica aos 7 anos, a comando de Natalia Sanina. Aos 13 anos foi transferida para a Deriugina School sob comando de Albina Deriugina e Irina Deriugina.
Em 2008, participou como membro da equipa do conjunto ucraniano nos Jogos Olímpicos de Pequim, que terminou em 8º lugar.
Em 2009, começou a competir como ginasta individual, sendo a segunda melhor ginasta da Ucrânia. Em 2009 com a retirada de Anna Bessonova, Alina passou a ser a ginasta numero 1 a representar o seu país.
Em 2012 participou nos Jogos Olímpicos de Londres onde se classificou para as finais acabando na 6º posição.
Ganhou inúmeras medalhas em taças do mundo, mas a que mais importância teve foi a medalha de bronze em maças no Campeonato do Mundo em Kiev 2013, onde terminou a sua carreira.
Alina Maksymenko é uma ginasta que sempre marcou o público pela forma como se expressava e pela força dos teus movimentos, uma ginasta que sem dúvida fará muita falta no mundo da ginástica.
Cada exercício tem a sua ideia e a sua mensagem. Tento interpretar a música e a ideia da música através de movimentos, transmitindo-a ao público.
- Alina participou nos Jogos Olímpicos em Pequim (2008) em conjuntos e em Londres (2012) em individual, como foi participar na maior competição do mundo?
É tudo completamente diferente, desde o trabalho diário até quando se entra no praticável. Em conjuntos, quando entro no praticável com as minhas colegas sinto-me responsável por toda equipa. Toda a responsabilidade de qualquer erro é de todas e não de uma, pois somos uma equipa.
- No Campeonato do Mundo em Kiev na competição “All Around” falhou logo no primeiro exercício, em maças, e a seguir faltavam 3 exercícios. Como conseguiu superar a falha e seguir em frente?
Foi um ano de treino para esta competição. Quando falhei, todas as horas que treinei, todo esforço diário, todo o sacrifício que fiz foram abaixo. Foi muito difícil encontrar força e garra para continuar, pois era a última prova e estava em casa. Foi um dos momentos mais difíceis da minha carreira, mas tive que tentar esquecer o que se passou e seguir em frente.
- Hoje em dia qual é a ligação com a modalidade? Pretende ser treinadora?
Comecei a treinar ginastas pequenas, hoje em dia, juntamente com a equipa técnica nacional. Dou também treino à selecção nacional. Também participo em exibições nas gala das competições.
- Alina, é um exemplo para muitas ginastas de todo o mundo, qual o conselho que dás aos teus fãs?
As ginastas não devem ter medo, devem ser corajosas e não podem impor limites, pois não existe limite quando existe empenho e dedicação.
É essencial saber arriscar, pois é melhor tentar e falhar do que não tentar por medo e nunca fazer, sonhar e nunca cumprir.
Muito obrigada,
APRmovies - Larissa Laurindo
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